1.2.5. Glissando (Arraste)
42.
É melhor não tocar a nota inicial, mas sim “decolar” da corda a partir de um
ponto indefinido.
43.
Em Tárrega e em música do romantismo tardio: é preciso chegar antes a nota de
destino e então tocá-la também.
44.
O glissando é muito empregado e soa muito adequado, ainda que não esteja
escrito, nas trocas de posição de trêmolos românticos.
45.
No período clássico, o glissando é muito suave e discreto, com notas inicial e
final muito claras.
1.2.6. Pestana
46.
Considerar a possibilidade da pestana “corrida” ou “móvel”, para facilitar
digitações (principalmente para evitar o “traslado transversal” inútil do dedo
um) e para não interromper a continuidade do fraseado.
47.
O problema da pestana, mais que a pressão, é a distribuição da força ao longo
do dedo. Ao se aprender a controlar com que ponto do dedo devemos fazer
pressão, o problema é resolvido.
48.
Se apertarmos muito, mas com uma postura inadequada, o dedo tende a curvar-se,
e assim nunca soarão todas as notas. A falha comum é no centro, onde se perde
som por falta de força. É necessário aprender a fazer pressão na parte central,
e empregá-la apenas quando for necessária.
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