Hoje vamos ouvir do grande mestre do violão DAVID RUSSELL grandes conselhos sobre técnicas desta pequena orquestra que é violão.
Bons estudos!!!!
165 Conselhos de David Russell - parte1
1. TÉCNICA
1.1 Sobre a técnica em geral.
1.
Aprendemos a superar dificuldades específicas em estudos específicos, e logo
não conseguimos os mesmos resultados em outros contextos. É necessário aprender
a desmembrar as dificuldades em seus elementos técnicos, compreendê-los e
aplicar–lhes os conhecimentos específicos já assimilados.
2.
É necessário dedicar uma parte do dia a técnica. Ao se praticar a técnica
durante as obras, se forma uma “seqüência de dificuldades”.
3.
Não deve haver, durante o estudo da técnica, um movimento inadequado da mão.
Interpretando uma obra em público podemos admitir alguma falha, mas ao estudar
técnica isto não é admissível, pois estamos criando bons hábitos.
4.
Estudar mal é como tentar pegar um objeto que está no chão enquanto andamos de
bicicleta: mesmo que passemos cem vezes pelo lugar, nunca iremos pegá-lo. É
preciso parar, descer da bicicleta, recolher o objeto e seguir.
5.
Se não a evitarmos, a tensão muscular vai se acumulando de uma dificuldade a
outra. Para evitar isso, praticar a primeira dificuldade, parar, relaxar e
então praticar a segunda, e assim sucessivamente.
6.
“Se podes fazê-lo uma vez bem, podes fazê-lo sempre bem”.
7.
Ao digitar, buscar sempre a fluidez no fraseado. Deve-se tocar a frase em
questão por partes, e ver onde se pode cortar o som e onde não se pode, para
estabelecer a digitação mais adequada.
8.
Um bom truque para achar digitações mais fáceis é ler uma peça ao contrário, ou
seja, começar colocando a posição difícil, aquela que sempre se chega mal, e ir
reconstruindo a frase desde do fim até o começo da mesma.
9.
Numa frase com salto (translado), buscar que este não coincida com um ponto
importante da frase, para que não se perceba tanto o necessário corte de som na
frase.
10.
Se há uma passagem extremamente difícil, buscar produzir uma mensagem unitária.
Não importa se não se toca todas as notas, o importante é dotá-las de sentido,
tocar “nos lugares” (precisão rítmica) e com consciência da direcionalidade.
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