CURSOS LIVRES DE MÚSICA

terça-feira, 9 de junho de 2015

A farsa do SUPERSTAR da Rede Globo

Olá meu amigo, tudo bem com você?

Um crítico musical que gosto muito de ler é o colunista da Yahoo!, Régis Tadeu. Tudo que penso sobre a nova produção musical brasileira e o rumo que ela toma na atualidade, ele sem papas na língua, direto ao assunto e sempre defendendo a boa música. Por isso, resolvi postar na integra, um texto dele que fala sobre a produção global de encurtamento cultural que ele traz a nossa música. 

A Rede Globo gasta tanto dinheiro com suas supervalorizadas produções que chega ao ponto de se tornar tão artificiais como um suco de envelope. Até o "ao vivo", que deveria ser "ao vivo", é artificial.

Com a palavra, Régis Tadeu.  


Farsa do playback no “Superstar” finalmente é desmascarada


Tempos atrás, quando escrevi a respeito de minhas impressões sobre o tal programa Superstar, afirmei que a parte instrumental de todas as bandas que se apresentavam ali era puro playback e que só os vocais eram realmente “ao vivo” – você pode ler o texto aqui . Choveram reações indignadas de telespectadores, dizendo que eu não sabia de nada, que eu era leviano em escrever tal “barbaridade”, que eu depunha contra a qualidade do programa e outras bobagens do gênero.

Pois bem, ontem tudo foi desmascarado e a verdade veio à tona:



Parece inacreditável, mas o responsável pelo playback soltou a música errada!!!
É óbvio que quem trabalha no meio sabe que eu sempre estive certo em minha análise. A questão é que o público que está em casa não foi informado disto. A desculpa dada é que as bandas gravam as partes instrumentais no dia anterior – algo que eu também duvido – para que não rolem erros de execução por parte dos músicos e para que haja tempo para troca de equipamentos em questão de minutos. Afinal de contas, o programa precisa ser gravado ao vivo e levado em tempo real para os lares brasileiros para que a tal “votação” seja feita. Depois do que aconteceu ontem, toda a credibilidade do programa foi por água abaixo.
A intenção de um programa deste tipo é revelar novos talentos, certo? Então por que não colocar realmente gente talentosa para cantar e tocar? Por que não apresentar realmente grupos e cantores que nunca tiveram oportunidades na carreira em vez de chamar gente aposentada – como foi o caso da veterana banda Tianastácia – para voltar à ativa de modo falso e hipócrita?
E quando digo “chamar”, é isso mesmo o que você leu. Ah, você achava que as bandas que se apresentam são aquelas que se “inscreveram” para o programa? Não sabia que a produção do “Superstar” simplesmente liga e convida uma série de grupos presentes em uma lista pré-elaborada pela própria direção do programa? Putz…
É, você precisa aprender um pouco mais a respeito do mundo real e de como funcionam os bastidores da TV. Pena que seja desta forma…


Eu assino embaixo.

fonte: Yahoo!

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