CURSOS LIVRES DE MÚSICA

domingo, 29 de março de 2015

As cifras e os acordes do violão - folha de exercício

Olá, amigo, tudo bem com você?

Hoje vamos falar sobre cifras e os acordes do violão. Abaixo tem a folha de exercícios para você praticar. Tem também a vídeo aula (link da aula) para fazer o acompanhamento com a explicação detalhada de como tocar.

Bons estudos!!!




CIFRA - O SOL - Jota Quest

Intro 2x: A E G D

A
Ei, dor
             E
Eu não te escuto mais
   G                  D
Você não me leva a nada
A
Ei, medo
             E
Eu não te escuto mais
   G                  D
Você não me leva a nada

Refrão: 2x

A
  E se quiser saber
    E
Pra onde eu vou
    D
Pra onde tenha Sol
A
É pra lá que eu vou

(Repete tudo)


sexta-feira, 27 de março de 2015

A história dos instrumentos afinados

A história dos instrumentos afinados
Olá amigos, tudo bem com você?

Hoje o assunto é TEORIA MUSICAL e HISTÓRIA DA MÚSICA. Você já se perguntou o por quê dos instrumentos musicais serem afinados?" A resposta está no artigo abaixo. 

Boa leitura!   




Tipos de temperamentos

Por Bruno Basseto

Primeiramente: "Temperar" significa afinar as notas de um instrumento de forma a diluir a coma pitagórica, distribuindo-a ao longo de sua extensão. E falando sobre temperamentos, mostraremos alguns tipos de temperamentos que foram, de certo modo, importantes para a evolução da música ocidental:

Temperamento pré-renascentista ou "pitagórico"

Procurava igualar as quintas.

Tom-médio

Surgindo na renascença, por volta de 1450- procurava igualar as terças.

Werckmeister

Criado por Andreas Werkmeister, organista e teórico alemão, que propôs várias afinações. Uma delas, chamada de Werckmeister III, foi adotada por Bach que muda o conceito de "igualar"- seu interesse não é igualar nenhum intervalo, porém todos são desafinados para garantir que a "desafinação" inerente a todas as tonalidades seja aceitável. (Esse foi o temperamento usado por Bach, e não o "temperamento igual" ou "logarítmico" que se usa hoje. Devido às diferenças individuais entre os intervalos, cada tonalidade soava de forma diferente e esta é a razão de Bach escrever o CBT: mostrar que cada tonalidade era possível e, além disso, que cada uma tinha cores e um ethos diferente, como um mundo modal, dentro da tonalidade).

Young

Criado por Thomas Young, data de 1799, era uma tentativa prática de igualar os semitons, principalmente na afinação de pianos, cuja idéia era obter o temperamento igual, apenas teórico.

Igual temperamento, ou temperamento moderno

Surgiu oficialmente em 1917. Ele era conhecido desde o século XVII, porém impraticável por razões técnicas (impossibilidade de medição precisa de freqüência) e estéticas (as "aproximações" dele soavam mal, com terças muito altas, inaceitáveis para os padrões da época). O que o igual temperamento faz é igualar os semitons, e, como conseqüência, todos os demais intervalos, baseando-se uma relação irracional (não pode ser escrita como a/b).


Nota-se que cada afinação tem razões históricas profundas para acontecer. Cada modo de pensamento dessas teorias segue uma necessidade das culturas nas quais esteve inserido. A questão absolutamente não é acústica, mas cultural. O ouvido humano é o mesmo nesses 10 séculos.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Villa-Lobos e as Bachianas Brasileiras

BACHIANAS BRASILEIRAS

Por Fabio Gomes

 O ciclo de nove "Bachianas Brasileiras" é um dos destaques no conjunto da obra de aproximadamente mil músicas de Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Ele mesmo afirmava isso. Basta lembrar que duas das peças mais gravadas de Villa-Lobos são desse ciclo: a "Ária (Cantilena)" que abre a "Bachianas Brasileiras nº 5" e a "Tocata (O Trenzinho do Caipira)", quarta parte da "Bachianas Brasileiras nº 2". Sua motivação para compor as obras do ciclo, de acordo com o próprio Villa-Lobos, foram as semelhanças que encontrou entre músicas folclóricas do sertão brasileiro e a obra do alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750).

O contato de Villa-Lobos com as obras de Bach se deu ainda na infância, através do grupo de amigos de seu pai, todos músicos amadores, que tocavam em sua casa.

Villa-Lobos, já adulto, localizou no sertão brasileiro as músicas que, neste ou naquele aspecto (melodia, contraponto, modulação), tinham afinidade com aspectos da obra de Bach.

O biógrafo "C. Paula Barros" conta que "Nas suas Bachianas, sente-se muito das cousas sertanejas. Nessa prodigiosa polifonia que é a nº 1, conseguida apenas com oito violoncelos, está nítido o panorama das caatingas, sob o galope dos touros bravos e dos vaqueiros. Julgamos que nessa obra mestra do artista, vive o mistério que povoa a alma do sertanejo. Só depois que Villa-Lobos nos contou como havia encontrado esses elementos melódicos à maneira de Bach, em plenos sertões”.


Kiefer nos socorre, esclarecendo: Villa "escreve à moda de Bach e brasileiramente!" E explica: primeiramente, Villa voltava, a partir das "Bachianas" 1 e 2, a escrever obras tonais com armadura de clave. Esse procedimento, bastante comum em música tonal ou modal, não vinha sendo empregado pelo compositor mesmo quando trabalhava em outras releituras de temas populares. Porém, a simples presença de armadura de clave em Villa não implicava necessariamente em música tonal. Nas "Bachianas", também é constante a simplicidade e o emprego de métodos muito próximos da tradição musical.

Os Intervalos musicais - parte 1

Olá amigos, tudo bem com você?

Hoje o assunto é TEORIA MUSICAL. Quem já estudou sobre intervalo, pelo uma vez já se perguntou: "por que será os nomes dos intervalos são justo e não perfeitos?" A resposta está no artigo abaixo. Na verdade, são várias teorias. Vou postar cada uma delas em partes; hoje é a 1ª.

Boa leitura!   



Intervalos – Por que os intervalos de 4o, 5o e 8o são chamados de intervalos justos?

"Digo que os intervalos "justos" são assim chamados por serem honestos, nunca mentem, talvez por isso são justos." (oficinademusica@yahoo.com.br)

Escala pitagórica
Por Renato S. P. Gilioli.

A primeira teoria que se tem conhecimento para explicar a relação escalar das notas musicais e foi dado a Pitágoras: a escala pitagórica. Hoje usamos o que chamamos de escala temperada. Na verdade, elas não são iguais, na "pitagórica", não há relação perfeita entre o intervalo de oitava. Se a colocarmos em seqüências de oitavas e de quintas lado a lado (subir ou descer 7 oitavas e 12 quintas), com a escala temperada, elas não vão chegar em uma nota comum, mas em notas diferentes. Conseqüência: cada oitava fica com uma sonoridade diferente da outra, o que tornaria impossível, por exemplo, tocar um contrabaixo e um violino juntos, pois ao tocar as mesmas notas tocariam sons muito diferentes (por isso os clavicórdios tinham poucas oitavas: para não ficar a música "desafinada"). Há quem diga que para se dividir, realmente, a oitava, igualmente, seria necessárias 53 notas e não apenas 12 como no sistema temperado, logo, seria infinitamente mais complexo e difícil, tanto na construção de instrumentos como na criação musical. Com o intuito de tocar em conjunto e o resultado do som "soassem bem", as notas, organizadas em escalas intervalares de freqüência, foram temperadas, ou "afinadas".
Isso foi um modo de "consertar" as notas e padroniza-las de modo que seus sons fossem idênticos, tanto nos registros mais graves ou mais agudos. Criou-se, então, uma série de desvios-padrão em cada oitava para "forçar" as notas de diferentes oitavas terem sons os mais "iguais" possíveis uns aos outros. (O "Cravo bem temperado" ilustra bem a alegria surgida com o temperamento ao se poder tocar em todas as 24 tonalidades maiores ou menores).
Este desvio-padrão é feito primeiramente em quartas e quintas, as duas "metades" da oitava. Para a seqüência de 7 oitavas e 12 quintas coincidirem exatamente na mesma nota (o que não acontece "naturalmente") come-se um pouco do intervalo de cada quinta. Isso é temperar (termo que é sinônimo de "afinar").

O fato de progredir sobre uma série de quintas não se fechar novamente sobre a oitava já era conhecido dos gregos e o intervalo entre a oitava "real" e a oitava obtida da série foi chamada de "coma pitagórica" (cujo cálculo, atribuído a Pitágoras, resulta na fração 531441/524288).

Mas se complica ainda mais se considerarmos os sustenidos e os bemóis, pois, na verdade, um RE# não é igual a um MIb: o primeiro, seria um pouco mais agudo que o segundo, o que se repete em todas as outras notas; aí o temperamento também força desvios-padrão para deixar todas as notas pretensamente eqüidistantes. Tentando dizer de outro jeito: na escala "pitagórica" um dó, ré, mi, fá de uma oitava não guarda as mesmas proporções sonoras do que essas "mesmas" notas em outra oitava. Aliás, na outra oitava, essas notas já não seriam mais exatamente dó, ré, mi, fá.
Também, nossos ouvidos já são tão condicionados ao temperamento e achamos que estar afinado é o mesmo que estar temperado. Parafraseando Max Weber, sociólogo que tem um excelente e complexo estudo sobre a questão, nossos ouvidos ocidentais estão tão acostumados com as sete notas musicais que tudo o que não entra nisso entendemos como desafinação, feiúra.
Logo, a música tradicional de diversos povos africanos, asiáticos e das Américas seria considerada desafinada, mal feita, "errada", quando na verdade simplesmente não utiliza a escala como estamos acostumados.
Sem o temperamento, é impossível tocar uma mesma melodia em diferentes tonalidades sem mudar as notas.
            O Temperamento apenas existe porque existem instrumentos musicais com afinação fixa: os instrumentos de teclado e os de corda com trastes. Esses são os únicos instrumentos "temperados"; todos os outros, incluindo o "instrumento" voz, são não-temperados em essência. Estamos mais do que acostumados com a coexistência entre temperamento e afinação natural, já que temos instrumentos musicais dos dois tipos, freqüentemente tocando em conjunto.

segunda-feira, 23 de março de 2015

HISTÓRIA DO VIOLÃO - TEXTO 2

Uma breve história do violão


Introdução

O instrumento que hoje conhecemos com o formato e o nome de violão teve antepassados
em diversos outros instrumentos, como o alaúde árabe, a vihuela renascentista, e as
guitarras de cinco e seis ordens. Saber um pouco do trajeto histórico destes instrumentos
pode nos ajudar a entender melhor o seu papel na música que iremos estudar.
O nome violão é usado apenas no Brasil: em outros países chama-se guitarra. Às vezes,
utiliza-se a nomenclatura guitarra espanhola ou guitarra acústica, para diferenciá-lo da
guitarra elétrica. É preciso deixar claro que não será feita uma distinção erudito versus
popular, sendo o instrumento tratado de forma holística.
O violão é derivado do alaúde árabe, trazido para Portugal e Espanha, durante a invasão
moura, por volta de 711-718, Esta é uma hipótese aceita por historiadores em geral,
baseados na iconografia da época. Mas sua história é bem mais antiga.
Em Roma, a cítara romana (também chamada de fidícula) se assemelhava à lira, isto é,
todos eram instrumentos de corda, tocados com os dedos ou com um plectro (palheta) e
caixa de ressonância. Estes instrumentos eram usados em conjuntos diversos, como
demonstram as pinturas da época.

O Alaúde

O alaúde é um instrumento cujo formato se assemelha ao de uma pêra, ou de uma gota.
Uma particularidade bastante comum é o fato de a mão (parte onde estão as cravelhas,
logo, onde se controla a afinação) formar um ângulo pronunciado em relação ao braço do
instrumento. O número de cordas de um alaúde varia, sendo elas afinadas aos pares, o
que costuma ser designado como corda dupla ou ordem.
Nos séculos XV e XVI, com o desenvolvimento da harmonia e da polifonia, o alaúde e
outros instrumentos capazes de tocar mais que uma linha melódica ao mesmo tempo
começaram a ter seu uso cada vez mais solicitado, e o instrumento tornou-se muito
popular em toda a Europa.

A Vihuela

Dentro deste mesmo processo histórico, na Espanha, houve uma notória exceção: ao
invés do alaúde se desenvolver, o instrumento predominante foi a vihuela. É interessante
notar que tal desenvolvimento teve espaço e tempo muito definidos, qual seja, a Espanha,
durante o século XVI. Neste link, você pode ver uma reconstrução do instrumento, pois
pouquíssimos exemplares sobreviveram até nossos dias.
A vihuela é um instrumento de cordas com formato parecido com a guitarra. Seu fundo é
plano e conta com seis ou sete ordens, com uma afinação variável. É bom lembrar que
não existiam fábricas e que os instrumentos eram feitos de forma artesanal, o que pode
ser dito também a respeito do alaúde e das guitarras de quatro e cinco ordens.
A importância do instrumento está fundada no corpo de repertório escrito para o mesmo.

O violão de quatro e cinco ordens

A vihuela coexistiu com a guitarra renascentista, um instrumento de 4 ordens, usada
basicamente para acompanhamentos, a qual pode ser apreciada neste vídeo.
No fim do século XVI, surgiu uma guitarra que possuía um par de cordas a mais do que a
guitarra renascentista. Este instrumento ficou conhecido como guitarra espanhola, mas
não se parecia com o nosso violão atual: era menor, mais acinturado, com cordas de tripa.
A guitarra espanhola de 5 ordens teve uma ascensão surpreendente em popularidade.

O violão de seis cordas

Apenas no século XVIII, o violão ganhou uma sexta corda. O final deste século, a
propósito, foi possivelmente o momento de maior variedade no instrumento, tendo este
apresentado diferenças entre cordas duplas (ordens) ou simples, uso de cinco ou seis
cordas, assim como diversos formatos e construções da caixa acústica.
A partir do início do século XIX, os compositores-intérpretes passaram a privilegiar
definitivamente o instrumento de seis cordas (simples). O violão desta época era menor
em dimensão e mais frágil em construção do que nosso violão moderno, mas capaz de
grande variedade expressiva e rico em recursos técnicos.
Os nomes mais relevantes neste processo são os do italiano Mauro Giuliani e do espanhol
Fernando Sor. 

Antonio Torres e o violão moderno

É importante salientar que, a partir de meados do século XIX, com a crescente
popularidade das orquestras e dos instrumentos solistas (piano, violino), o violão sofreu
uma drástica diminuição de aceitação.
Em todo caso, é justamente neste século que o violão passou a ter a construção que, com
algumas alterações, persiste até nossos dias. O maior responsável técnico por esta
transformação foi o luthier espanhol Antonio Torres, cujas inovações deram maior potência
sonora e timbre mais penetrante ao instrumento.
No terreno das composições musicais, os primeiros artistas a se beneficiarem deste
instrumento foram todos espanhóis, notadamente Francisco Tárrega.

Andrés Segovia e o renascimento violonístico

Em 1920, foi escrita por Manuel de Falla a primeira composição para violão por um
compositor não-violonista. A partir desta data, muitas outras se surgiram e o violão passou
a ser um instrumento, novamente, de concerto.
Muitos outros nomes contribuíram para o processo como intérpretes (como Llobet e
Barrios), mas o maior responsável por esta condição foi o violonista espanhol Andrés
Segovia. Com sua iniciativa, o violão voltou a freqüentar os espaços mais importantes do
meio musical. Na metade do século XX, deu-se o último grande avanço do instrumento: as cordas, anteriormente feitas de metal e de tripas de carneiro, passaram a utilizar a nova tecnologia do nylon, cuja durabilidade, custo e confiabilidade obtiveram rápida e completa aceitação entre os intérpretes do violão.

O violão no Brasil

Até a primeira metade do século XX, o violão no Brasil era o instrumento acompanhador
de modinhas, tocado nos saraus e sendo bastante popular em função disso; porém, pouco
respeitado dentro do ambiente da dita “música séria”.
Nesta época, entretanto, o instrumento passou por uma transformação artística e social,
devido a nomes como o brasileiro João Pernambuco, o paraguaio Agustin BarriosMangoré
e o também brasileiro Baden Powell, os quais foram responsáveis pela faceta
solista do violão brasileiro. Esta obra de Pernambuco é uma perfeita ilustração deste
processo.
Em todo caso, o grande nome da história do violão em nosso país, e um dos mais
importantes para o repertório do violão como um todo, é o de Heitor Villa-Lobos, cuja
pequena produção significou tanto uma revolução nas possibilidades do instrumento de
concerto quanto a colocação de elementos verdadeiramente brasileiros (urbanos, rurais,
indígenas) no repertório do instrumento.

O violão na atualidade

Um importante processo que se deu no século passado foi o resgate da prática e do repertório dos instrumentos antigos apresentados aqui, ao lado de outros instrumentos relacionados (teorba, terz gitarre), numa iniciativa conjunta de musicólogos, intérpretes, luthiers e compositores. Depois de um primeiro momento onde violonistas utilizaram estes instrumentos como curiosidades, hoje formam-se músicos especialistas, enriquecendo e desenvolvendo esta tradição. Atualmente pode-se pensar no violão como instrumento solista, com um repertório razoavelmente extenso e com peças de grande dificuldade técnica. Alguns violões, feitos sob encomenda, custam muito caro; outros, fabricados em série, podem ser adquiridos facilmente. Por este motivo, o violão é também um instrumento acompanhador, transportável, que não apresenta maiores problemas para tocar os primeiros acordes. A difusão das cifras, das tablaturas e de notações alternativas, além das conhecidas“revistinhas” encontradas em qualquer banca, algumas vídeo-aulas e a internet têm contribuído para esta popularidade. Nestes últimos cinqüenta anos, o instrumento, incluindo suas variantes (guitarra elétrica, violão com cordas de aço, violão MIDI), tem transitado sem restrições por gêneros e estilos os mais diversos.


Material de apoio ao Curso Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da SEED/MEC, produzido
por: Ana Cristina Tourinho, Bruno Westermann & João Geraldo Segala Moreira / Porto Alegre, abril de 2008.

História do Violão - TEXTO 1

Olá, meus amigos, tudo bem com você?

Hoje quero contar a HISTÓRIA DO VIOLÃO. Escolhi dois textos de autores diferentes para comparação, o primeiro foi retirado do site Violão Mandrião e outro é de uma grande pesquisadora de pedagogia musical, Ana Cristina Tourinho.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Curso de violão popular - aula 6 - RITMO DE MÚSICA ROMÂNTICA - BALADA


Dedilhado simples, fácil de tocar, um arpejo de 6 notas. Dá pra se tocar um número menor de músicas, mas um repertório muito lindo, de Moacir Franco a Majory Estiano.


Curso de violão popular - aula 5 - RITMO DE REGGAE


 Reggae é um gênero musical desenvolvido originalmente na Jamaica do fim da década de 1960 e teve Bob Marley o principal nome a difundir o estilo pelo mundo. Embora por vezes seja usado num sentido mais amplo para se referir à maior parte dos tipos de música jamaicana, o termo reggae indica mais especificamente um tipo particular de música que se originou do desenvolvimento do ska e do rocksteady.


Curso de violão popular - aula 4 - RITMO DE MARCHA, COUNTRY E FORRÓ

Já deu pra perceber que versatilidade é a palavra de ordem deste curso. Mais uma vez, aprendendo um único dedilhado toca-se inúmeros ritmos e estilos musicais. Agora é o ritmo de marcha, que dá pra tocar o boa e velha "marchinha de carnaval"; o  country, este ritmo caipira americano que modernizou a música sertaneja brasileira e o forró, ritmo dançante nordestino tão popular no Brasil.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Elis Regina - a voz do Brasil

Olá amigo, tudo bem com você? 

 Se estivesse viva, Elis Regina Carvalho Costa ou, simplesmente, ELIS REGINA faria 70 anos de idade no dia 17 de março. Mas o que dizer desta estonteante cantora de interpretações versáteis, verdadeiras, emocionantes. Para homenagear a VOZ do Brasil, apresento o especial, gravado pela TV CULTURA, em 1973. Clique aqui para assistir. Segure o queixo, senão ele pode cair.

segunda-feira, 16 de março de 2015

"Caminhando", um hino com data de validade vencida

Olá, meu amigo, tudo bem com você?

O domingo do dia 15 de março de 2015 ficará marcada na recente história brasileira. Mais uma vez, o povo em peso saiu às ruas para protestar contra a presidenta DILMA, indignado com a CORRUPÇÃO e uns ainda defendendo a volta do MILITARISMO (que pra mim é um absurdo).

Em 1964, o povo brasileiro também saiu às ruas para protestar por um único propósito: defender sua liberdade e soberania como nação democrática, pois justamente os MILITARES deram golpe de estado, derrubando o então presidente João Gulart. E é neste clima de tensão que Geraldo Vandré apresenta um hino de resistência a ditadura militar: "Pra não dizer que não dizer das flores". Em 1968, a canção fica em segundo lugar no FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO, promovido pela Rede Globo de Televisão. "Sábia" de Chico Buarque e Tom Jobim, ganhara o prêmio com resposta negativa do público presente ao estádio do Maracanãzinho que definitivamente preferia "Caminhando" (apelido dado a canção de Vandré). A canção foi censurada, sua execução proibida por durantes  anos, seu compositor perseguido, torturado e exilado.

Aí fico pensando, uma obra-prima como esta venceu a sua validade, ela não se enquadra em nada aos anseios deste povo que saiu às ruas. Aliás, que anseios são estes que uma parcela dos protestantes pede a intervenção militar e a sua volta ao poder? A mesma nação que uma vez brigou por sua liberdade democrática agora, anos depois, pede a sua castração? Que Brasil é este que vivemos?

Pois bem, hoje não temos hino, não temos ideais, não temos futuro, e o "pior", do passado não aprendemos NADA!

Pra quem não conhece, assista ao vídeo.



quinta-feira, 12 de março de 2015

CIFRA - Chico mineiro

Ritmo de toada
Compositor: André e Fabiano
Tom: E
      
Intro:

( E  B )
 E                 B7
Fizemos a última viagem
                        E
Foi lá pro sertão de Goiás.
                    B7
Foi eu e o Chico Mineiro
                   E  E7
também foi um capataz.
A
Viajemo muitos dia
     B7             E
pra chegar em Ouro Fino
 C#m                 F#m
aonde nós passemo a noite
  B7             E
numa festa do Divino.
Intro:

( E  B )
  E                B7
A festa estava tão boa
                      E
mas antes não tivesse ido
               B7
o Chico foi baleado
                      E   E7
por um homem desconhecido.
    A
Larguei de comprar boiada.
   B7            E
Mataram meu companheiro.
    C#m               F#m
Acabou-se o som da viola,
    B7               E
acabou-se o Chico Mineiro.
Intro:

( E  B )
  E                 B7
Depois daquela tragédia
                   E
fiquei mais aborrecido.
                       B7
Não sabia da nossa amizade
                      E  E7
porque a gente era unido.
    A
Quando vi seus documento
    B7           E
me cortou o coração
     C#m               F#m
de sabê que o Chico Mineiro
    B7              E   B E
era meu legítimo irmão.




CIFRA - Faz um milagre em mim

Ritmo: música lenta, toada e romântica 
Tom: G
              
(intro 2x) ( G  D/F#  Em  C )

G         D/F#           Em7/9
Como Zaqueu, Eu Quero Subir
        C             G/B
O Mais Alto Que Eu Puder
           D/F#            Em7/9
Só Pra Te Ver, Olhar Para Ti
      C/E                  G/B
E Chamar Sua Atenção Para Mim
                C        G/B               C
Eu Preciso De Ti Senhor ,  Eu Preciso De Ti Oh! Pai
G/B               Am      Am/G      F
 Sou Pequeno Demais, Me Dá A Tua Paz
       C/E           D/F#    G
Largo Tudo Pra Te Seguir

(coro)
G               D/F#                Em7/9
Entra Na Minha Casa Entra Na Minha Vida
                     C
Mexe Com Minha Estrutura
     D        G/B
Sara Todas As Feridas
                      D/F#
Me Ensina A Ter Santidade
                     Em
Quero Amar Somente A Ti
                               C
Porque O Senhor É O Meu Bem Maior
D                G    D/F# Em C
Faz Um Milagre Em Mim